Exames Contrastados - SIALOGRAFIA
SIALOGRAFIA - EXAME DAS GLÂNDULAS SALIVARES
É o estudo radiológico por meio de contraste iodado das glândulas salivares,
parótidas e submandibulares. A
sialografia é raramente usada para avaliar glândulas sublinguais por ter
numerosos e pequenos ductos, abrindo diretamente no assoalho da boca. Sialografia
sublingual só será permitida, se houver variação anatômica que permita
cateterização da porção proximal do ducto. Por uma maior sensibilidade e resolução, as TC e RMN têm substituído a sialografia na avaliação de glândulas salivares ou massas tumorais adjacentes.
ANATOMIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES
As glândulas salivares são consideradas anexos do sistema digestivo. São responsáveis pela secreção de saliva e apesar de numerosas, só nos interessam as chamadas extraparietais, que compreendem três pares de glândulas:
GLÂNDULA PARÓTIDA: Esta situada lateralmente
na face e anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. Seu canal excretor, o
ducto parotidítico, abre-se no vestíbulo da boca, ao nível do 2º molar superior.
O processo infeccioso que se assenta na parótida (parotidite) é conhecido com o
nome de caxumba.
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: Localiza-se anteriormente à parte mais inferior da parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano.
GLÂNDULA SUBLINGUAL: È a menor das três, situando-se lateral e inferiormente á língua, sob a mucosa que reveste o assoalho da boca. Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por canais que desembocam independentemente por uma serie de orifpicios no assoalho da boca.
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: Localiza-se anteriormente à parte mais inferior da parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano.
GLÂNDULA SUBLINGUAL: È a menor das três, situando-se lateral e inferiormente á língua, sob a mucosa que reveste o assoalho da boca. Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por canais que desembocam independentemente por uma serie de orifpicios no assoalho da boca.
INDICAÇÕES
-Processos inflamatórios;
-Estenoses;
-Obstrução do ducto por cálculos;
-Tumores.
CONTRA
INDICAÇÕES:
-Paciente com história de alergia conhecida a contraste iodado.
MATERIAIS UTILIZADOS:
-Uma sala de radiologia;
-Luvas;
-Scalp;
-Contraste iodado;
-Limão.
PREPARO DO PACIENTE:
O paciente deve ser instruído a tirar quaisquer dentaduras ou outras próteses dentárias removíveis. Todos os itens radiopacos, tais como jóias, devem ser retirados da região da cabeça e pescoço. O procedimento e as possíveis complicações devem ser explicados ao paciente antes do exame, e um consentimento informado deve ser obtido.
METODOLOGIA:
1 Radiografia simples (piloto) de mandíbula AP e P (a fim de descartar calcificações);
2 Pinga-se limão ou o paciente toma suco de limão para ajudar na salivação e dilatação das glândulas;
3 Punção de um cateter do tipo asa de borboleta (Scalp) no ducto da glândula;
4 Em seguida é administrado de 1 a 5ml do contraste, a critério do radiologista.
5 As posições radiológicas realizadas no exame são: mandíbula AP e P, outras projeções são a critério do radiologista, lateral modificada ou oblíqua lateral.
A obtenção de imagens tardias pode ser solicitada para visualizar qualquer retenção de contraste no interior do ducto. A capacidade de esvaziamento funcional da glândula pode ser então avaliada.
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